Flúor em excesso é alarmante!
Por gerações, o flúor tem sido associado com a saúde dos ossos e dentes e, por isso adicionado à água. Os componentes do flúor estão em todo lugar: de panelas anti-aderentes e caixas de pizzas até roupas impermeáveis. Mas o flúor somente é bom para nossa saúde em quantidades muito baixas, facilmente possíveis de serem ultrapassadas, a partir das quais passa a ser toxica para o nosso organismo.
Organização Mundial de Saúde e o flúor
Em 2010, a Organização Mundial da Saúde classificou o flúor, juntamente com o amianto e o arsênico, como uma das dez substâncias químicas que representam o maior risco para a saúde humana. Mesmo em baixas doses, sua toxicidade preocupa os cientistas, pois ele pode permanecer no corpo por anos e é transmitido aos bebês através da amamentação.
Em trâmite na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 6359/13, revoga a obrigatoriedade de as companhias de abastecimento colocarem flúor na água, quando existir estação de tratamento. Segundo o autor da proposição, Carlos Bezerra, a inclusão de flúor na água é “fruto de um equívoco científico” do final do século 19, pois seu excesso provoca fluorose, doença que torna os dentes porosos e quebradiços.
Fluorose dentária
Segundo o Wikipedia, fluorose dentária são manchas, em geral esbranquiçadas, que aparecem nos dentes por excesso de flúor, geralmente de forma simétrica. Geralmente acomete crianças de 0 a 12 anos em regiões onde a água é fluoretada ou possui nível de fluoreto natural maior que 4mg/L e em trabalhadores da industria de flúor.
O flúor no mundo
Muitos países tem banido a adição de flúor na água. 99% da Europa Ocidental rejeitou, baniu ou parou com a prática e vários outros estados norte-americanos tem caminhado no mesmo sentido. Segundo o site http://www.fluoridation.com, países como China, Áustria, Bélgica, Finlândia, Alemanha, Dinamarca, Noruega, Suécia, Países Baixos, Japão, Israel, dentre outros, não permitem a adição do flúor nos seus sistemas de abastecimento de água. As argumentações são diversas, como por não ser benéfico à saúde, por não haver evidências científicas que comprovem os benefícios da prática, ou até porque o flúor pode ser tóxico ao ser humano.
O que fazer?
A polêmica é de grandes proporções e as discussões acerca dos benefícios X os malefícios do flúor parecem ser infinitas. Assim, cabe às pessoas fazerem suas escolhas sobre utilizar produtos com flúor, em especial pastas de dente, ou passarem a usar substâncias mais naturais, sem aditivos químicos potencialmente nocivos.
Se o Brasil ainda caminha a passos lentos em direção à uma tomada de decisão baseada em dados científicos (ou na falta deles, pelo princípio da precaução), cabe a nós, seres privilegiados que tem acesso a estas informações, a banir, na medida do possível e se assim achamos coerente, o flúor da nossa rotina.
As pastas de dente sem flúor estão disponíveis no mercado e são excelentes opções para limpeza dos dentes e gengivas. Veja algumas opções aqui.
Interessante.